Três Graças: elenco, personagens e o simbolismo da estátua que move a nova novela brasileira das 21h da Globo

As protagonistas e a inspiração mitológica: as Três Graças que dão sentido à nova novela das 21h da Rede Globo. Foto divulgação: Rede Globo.

A novela “Três Graças”, nova produção brasileira das 21h da TV Globo, rapidamente se tornou um fenômeno de audiência e de repercussão nas redes sociais. Com uma trama que combina drama familiar, crítica social e tensão moral, a narrativa acompanha três gerações de mulheres cujo destino é entrelaçado por desafios intensos, segredos e um símbolo que se tornou central para a história: a estátua das Três Graças.

Em um momento em que o público busca novelas com identidade visual marcante, discussões sociais profundas e personagens femininas complexas, “Três Graças” surge como uma proposta que une qualidade dramática, elenco de peso e relevância cultural.

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Elenco de “Três Graças”: quem interpreta cada personagem da trama

A força da novela brasileira começa pelo elenco escolhido, que reúne grandes nomes da teledramaturgia brasileira e jovens talentos. Cada personagem do núcleo central recebeu interpretação marcante e imediatamente reconhecida pelo público.

As personagens Joélly, Gerluce e Lígia em cena de Três Graças, transmitindo a união e a força que marcam a nova novela das 21h. Foto divulgação: rede Globo.

Gerluce Maria das Graças, vivida por Sophie Charlotte, é uma das protagonistas mais comentadas. Mãe solo desde a adolescência, batalhadora e resiliente, Gerluce representa milhares de brasileiras que enfrentam sozinhas as pressões da maternidade, da vida financeira instável e da violência social. Sophie entrega uma performance emocional e intensa, tornando a personagem um dos pilares dramáticos da novela.

Lígia Maria das Graças, interpretada por Dira Paes, compõe o elo entre gerações. Mãe de Gerluce e avó de Joélly, ela carrega dilemas familiares profundos e uma relação ambígua com o passado. Sua presença em cena traz maturidade e autoridade emocional, reforçando temas como herança familiar, culpa e perdão.

Joélly, vivida pela jovem Alana Cabral, representa a terceira geração das Graças. No início da trama, descobre-se grávida aos 15 anos, repetindo um ciclo familiar difícil. Sua jornada une fragilidade e força, discutindo temas urgentes como educação sexual, vulnerabilidade social e maternidade precoce.

No núcleo antagonista, Arminda, interpretada por Grazi Massafera, se destaca como uma vilã elegante e fria. Empresária influente e figura de grande poder, Arminda se envolve em esquemas ilegais ligados à falsificação de medicamentos. Sua relação com Santiago Ferette cria uma dupla de vilões carismáticos e perigosos.

Santiago Ferette, vivido por Murilo Benício, reforça essa atmosfera de corrupção institucional. Empresário poderoso, articulado e temido, ele atua como mentor e cúmplice de Arminda em negócios clandestinos que afetam diretamente comunidades vulneráveis, como a da família de Gerluce.

O elenco ainda conta com Paulo Mendes, como Raul — o jovem que se envolve com Joélly — e Romulo Estrela, no papel do investigador Paulinho, responsável por conduzir as primeiras pistas sobre o esquema criminoso que movimenta a trama. Outros talentos, como Rejane Faria, contribuem para reforçar a diversidade e força dramática dos núcleos secundários.

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A estátua das Três Graças: o símbolo que conecta gerações e conflitos

Muito mais do que um detalhe estético de cenário, a estátua das Três Graças é parte essencial da narrativa. Inspirada na mitologia grega, ela representa encanto, beleza e criatividade — atributos tradicionalmente associados às deusas Áglaia, Eufrosina e Talía.

As Três Graças: o trio mitológico que inspira o simbolismo central da nova novela Três Graças. Foto reprodução.

Na novela brasileira, a escultura aparece em momentos-chave, simbolizando tanto a união quanto as rupturas entre as protagonistas. Para Gerluce, Lígia e Joélly, o drama assume significado emocional, conectado à ancestralidade e à força das mulheres de sua família. Já na mansão de Arminda, a estátua funciona como troféu, símbolo de poder e vaidade — um contraponto direto à simplicidade e luta da família das Graças.

Esse contraste reforça um dos temas centrais da novela: a desigualdade social. A mesma estátua, vista por duas realidades opostas, representa ambição para alguns e resistência para outros. Não por acaso, o objeto se tornou um ícone comentado nas redes sociais, gerando teorias sobre seu papel em futuras reviravoltas da trama.

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Por que “Três Graças” está impactando o público e se tornando um sucesso

Além do elenco forte e da simbologia envolvente, “Três Graças” aborda temas contemporâneos com profundidade e sensibilidade. A novela abre espaço para discussões essenciais como:

• Maternidade solo e ciclos familiares repetidos, vistos em Gerluce, Lígia e Joélly;
• Corrupção na saúde pública, explorada por meio do esquema clandestino comandado por Arminda e Ferette;
• Desigualdade social no cotidiano das periferias, representada pela comunidade da Chacrinha;
• Violência estrutural, abandono paternal e precarização da vida, enfrentados pelos personagens das camadas populares;
• Empoderamento e resiliência feminina, presente em todas as gerações das Graças.

A direção ágil, a trilha sonora contemporânea e o cuidado estético também auxiliam a novela a se destacar entre o público jovem — algo que a Globo vem buscando com suas produções recentes.

Com audiência crescente e forte engajamento digital, a novela brasileira “Três Graças” promete se firmar como uma das novelas mais marcantes do horário nobre na década.

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Fontes

• Gshow — Página oficial da novela “Três Graças”
➡️ https://gshow.globo.com/novelas/tres-gracas/
• Gshow — Personagens de “Três Graças”
➡️ https://gshow.globo.com/novelas/tres-gracas/personagem/
• VEJA – Quem é quem na novela “Três Graças”
➡️ https://veja.abril.com.br/coluna/tela-plana/tres-gracas-quem-e-quem-na-nova-novela-das-9-da-globo/

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