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| Foto Reprodução |
A insônia é um problema de saúde que afeta milhões de brasileiros, e, segundo dados recentes, 72% da população sofre com alterações no sono. Este distúrbio não é apenas uma noite mal dormida; ele pode ser classificado em insônia aguda e crônica, com impactos significativos na qualidade de vida.
Recentemente, uma matéria do G1 destacou que o uso de
medicamentos nem sempre é a melhor solução para tratar os tipos de insônia. Por isso, neste
post, vamos explorar as nuances desse distúrbio, o papel dos medicamentos e como
realizar uma autoavaliação para entender se você realmente dorme o suficiente.
O Que é Insônia?
A insônia é caracterizada pela dificuldade de adormecer ou
de manter o sono, mesmo quando há tempo e condições adequadas para descansar.
Esse distúrbio pode ser temporário e suas causas podem incluir estresses ou mudanças na
rotina, ou persistente, afetando a vida diária do indivíduo.
Rosa Hasan, coordenadora do Laboratório do Sono do Instituto
de Psiquiatria da USP, explica que, muitas vezes, a insônia pode ser um sintoma
de outras condições, como ansiedade e depressão. Portanto, é essencial realizar
um diagnóstico preciso, que envolva uma análise detalhada do histórico médico e
dos hábitos diários.
Qualquer tipo de insônia não deve ser banalizado. Enquanto uma noite mal
dormida pode ser normal, a insônia persistente requer atenção e, muitas vezes,
intervenção profissional. Os impactos diurnos desse distúrbio incluem fadiga,
dificuldades de concentração, irritabilidade e problemas de memória. Esses
sintomas não apenas prejudicam a saúde mental, mas também podem levar a
complicações metabólicas e cardiovasculares a longo prazo.
Medicamentos: Quando Usar?
A utilização de medicamentos para tratar a insônia é um tema
controverso. Embora existam remédios que ajudem a induzir o sono, a reportagem
do G1 enfatiza que a automedicação não é recomendada. Os especialistas sugerem
que a terapia cognitivo-comportamental (TCC) deve ser a primeira linha de
tratamento. Essa abordagem foca em identificar as causas da insônia e promover
mudanças comportamentais, como a criação de uma rotina de sono e um ambiente
propício para descansar.
Se as intervenções não farmacológicas não forem eficazes,
pode ser necessário recorrer a medicamentos. No entanto, essa decisão deve ser
feita em conjunto com um médico, que pode avaliar os riscos e benefícios de
cada opção. Rosa Hasan alerta que todos os medicamentos têm efeitos colaterais
e o uso inadequado pode levar a situações indesejadas, como sedação excessiva
ou até dependência.
A autoavaliação é uma ferramenta valiosa nesse processo para descobrir quais tipos de insônia a pessoa sofre. Por
isso, é importante se perguntar o seguinte: você dorme o suficiente?
A National Sleep Foundation recomenda que adultos tenham
entre 7 a 9 horas de sono por noite. Se você se sente constantemente cansado,
pode ser hora de investigar sua qualidade de sono. Considere fatores como
ambiente (barulho, luz), hábitos alimentares (consumo de cafeína e álcool) e
sua rotina diária.
Conclusão
A insônia é um distúrbio complexo que vai além da simples
falta de sono. Com uma abordagem multidimensional, que inclui a autoavaliação e
a consulta a profissionais de saúde, é possível encontrar soluções adequadas
para melhorar a qualidade do seu sono.
Lembre-se: o tratamento deve ser individualizado e o que
funciona para uma pessoa pode não ser eficaz para outra. Portanto, é
fundamental buscar orientação médica antes de iniciar qualquer tratamento.
Para mais informações, consulte as fontes: G1 e Ministério daSaúde.
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