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| Foto Reprodução |
O corrimento vaginal é um assunto que gera muitas dúvidas entre as mulheres. Embora possa ser uma parte normal da saúde feminina, é fundamental saber quando ele pode indicar um problema.
Neste post, vamos explorar os diferentes tipos de
corrimento, suas cores, causas e tratamentos, com base nas informações de
especialistas.
Tipos de Corrimento e o que Cada Cor Indica
O corrimento vaginal pode variar em cor, consistência e
odor, e esses fatores são essenciais para entender sua origem. Analisaremos os
principais tipos de corrimento, começando pelas cores mais comuns.
Corrimento Branco
O corrimento branco é uma das apresentações mais normais.
Quando é branco, fluido e sem cheiro, geralmente indica secreção fisiológica,
que pode aumentar durante a ovulação ou devido ao uso de anticoncepcionais.
No entanto, se o corrimento é branco, espesso e tem um odor
ruim, isso pode ser um sinal de candidíase, uma infecção causada pelo fungo,
Candida albicans. Segundo a Drª Sheila Sedicias, ginecologista, a candidíase é
comum em 20 a 40% das mulheres e pode ser acompanhada de coceira e irritação.
Corrimento Rosa
O corrimento rosa pode ser um indicador de várias condições,
especialmente no início da gravidez. Isso ocorre devido à fecundação do óvulo e
é comum que apareça até três dias após a relação sexual.
No entanto, se o corrimento rosa persistir ou vier
acompanhado de dor, é importante consultar um médico, ao poder haver outras
causas a serem investigadas.
Corrimento Amarelo
O corrimento amarelo é uma das apresentações mais
preocupantes. Quando é amarelo e vem acompanhado de um odor forte, pode ser um
sinal de infecções como a clamídia. Por outro lado, um corrimento amarelo sem
odor pode estar relacionado a vaginite ou outras condições menos graves, mas
também requer atenção.
A infecção por Chlamydia trachomatis pode causar sintomas
como dor durante a relação sexual e sangramentos. Assim, é crucial procurar
orientação médica.
Corrimento Marrom
O corrimento marrom geralmente ocorre no final do ciclo
menstrual, sendo considerado normal. Contudo, se aparecer fora do período
menstrual, pode ser um sinal de alterações uterinas, como o câncer cervical.
A Drª Sheila Sedicias alerta que o corrimento marrom,
especialmente se acompanhado de outros sintomas como dor ou perda de peso inexplicada,
deve ser avaliado por um ginecologista.
Corrimento Esverdeado
O corrimento esverdeado é frequentemente associado a
infecções, como a tricomoníase, sendo uma infecção sexualmente transmissível.
Esse tipo de corrimento pode ter um odor desagradável e causar irritação. O
tratamento geralmente envolve antibióticos e a avaliação médica é fundamental
para um diagnóstico adequado.
Causas e Tratamentos
As causas do corrimento vaginal podem ser divididas em
infecciosas e não infecciosas. Entre as causas infecciosas, destacam-se:
— Vaginose bacteriana: caracterizada por um
desequilíbrio na flora vaginal, levando a um corrimento cinza com odor forte.
— Candidíase: infecção por fungos que causa
corrimento branco espesso e coceira.
— Infecções sexualmente transmissíveis (ISTs): como
clamídia e tricomoníase, que podem causar corrimentos com odor e cor distinta.
As causas não infecciosas incluem o aumento fisiológico do
muco cervical, a presença de corpos estranhos e a vaginite atrófica, que pode
ocorrer em mulheres na pós-menopausa.
Tratamento
O tratamento do corrimento vaginal depende da causa
subjacente. Para infecções, o médico pode recomendar:
— Antibióticos: para infecções bacterianas e algumas
ISTs.
— Antifúngicos: para candidíase, que podem ser
administrados em forma de comprimidos ou pomadas.
É importante ressaltar que, antes de qualquer tratamento, um
diagnóstico adequado é essencial. Como afirmam os especialistas, cada caso é
único e o tratamento deve ser personalizado.
Conclusão
Entender os tipos de corrimento, suas cores e causas é
fundamental para a saúde feminina. Não ignore os sinais que seu corpo está
dando. Se você perceber alterações no seu corrimento, como odor forte, mudança
de cor ou presença de sintomas como dor e coceira, consulte um ginecologista. Pois
a prevenção e o tratamento precoce são as melhores maneiras de garantir sua
saúde.
Fontes: Tua Saúde e Clinifemina.
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